As obras de ampliação do Aeroporto Maestro Marinho Franco, em Rondonópolis, tiveram início no primeiro semestre deste ano. O prazo para a entrega é de dois anos, mas, de acordo com o secretário municipal de Infraestrutura Argemiro Ferreira, existe um compromisso verbal para que as obras sejam entregues antes da Copa do Mundo, ou seja, em julho de 2014.
Por enquanto, segundo Argemiro, as obras estão caminhando em ritmo normal, dentro do cronograma. A empreitada é responsabilidade da empresaEnsercon. A pista terá a extensão ampliada de 1,8 mil metros para 2, 3 mil metros e a largura de 30 metros para 45 metros, aumentando o pátio de manobras. A previsão é de que seja instalada também uma cerca operacional e realizada a sinalização vertical e horizontal, possibilitando pousos e decolagens por instrumento.
O projeto tem custo de pouco mais de R$ 20,8 milhões, do Programa de Ampliação dos Aeroportos Regionais, do governo federal, financiados pelo BNDES e contempla ainda toda a reestruturação da iluminação de pista e uma nova área de taxiway, fundamental para a organização do tráfego de aeronaves. O taxiway será uma segunda pista alternativa para pouso e decolagens, que terá 1,6 mil metros de comprimento e 25 metros de largura.
Também deve ser instalado um raio-X para a vistoria de bagagens de mão e uma esteira para distribuição das bagagens despachadas, além de um sistema desegurança eletrônica. As mudanças vão proporcionar que o aeroporto de Rondonópolis receba todos os modelos de aeronaves.
Outros investimentos
Já o projeto para modernização do terminal de passageiros, segundo Argemiro, está bem adiantado junto à Secretaria Nacional de Aviação Civil. Na última semana, representantes do órgão e do Banco do Brasil, que deve financiar as obras, estiveram em Rondonópolis e visitaram o aeroporto. No entanto, o projeto ainda não foi aprovado.
Atualmente, o terminal conta com uma área de 1,4 mil m² e um fluxo de movimentação anual de 80 mil passageiros. Com a ampliação, passaria a contar com um espaço quase dez vezes maior, com 13, 4 mil m² de área construída e uma capacidade de atendimento de 1 milhão de passageiros por ano.
O projeto – que foi desenvolvido seguindo as exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) - deve custar R$ 20 milhões e prevê dois pavimentos e ampla área de embarque e desembarque. No primeiro piso ficará a praça de alimentação, mini-lojas, as companhias aéreas e salas para inspeção e de segurança. Já na parte superior, que será um mezanino e se interligará com a parte inferior por meio de uma escada-rolante e elevadores, ficará reservada para ser, futuramente, exclusivamente, de embarque e desembarque. Como o projeto ainda não foi aprovado, não há previsão para que as obras tenham início.
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