Partes do forro recém-instalado na entrada da nova área de desembarque do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, foram arrancadas pela força do vento, durante a chuva que caiu na noite de quarta-feira (23).
A reportagem esteve no local, na manhã desta quinta-feira (24), e constatou que o Consórcio Marechal Rondon – formado pelas empresas Engeglobal Construções Ltda. (líder), Multimetal Engenharia de Estruturas Ltda. e Farol Empreendimentos e Participações S.A. – já deu início aos reparos no local.
As obras de reforma e ampliação do Aeroporto Internacional Marechal Rondon estão orçadas em R$ 83.492.454,27 - e foram iniciadas em dezembro de 2012.
A reportagem esteve no local, na manhã desta quinta-feira (24), e constatou que o Consórcio Marechal Rondon – formado pelas empresas Engeglobal Construções Ltda. (líder), Multimetal Engenharia de Estruturas Ltda. e Farol Empreendimentos e Participações S.A. – já deu início aos reparos no local.
As obras de reforma e ampliação do Aeroporto Internacional Marechal Rondon estão orçadas em R$ 83.492.454,27 - e foram iniciadas em dezembro de 2012.
"Essas placas são feitas de alumínio e encaixadas de modo a melhorar a circulação do vento e manter a área interna do desembarque sempre ‘fresca’. Mas, com o vento forte, a situação ficou pior"
Algumas áreas da entrada do desembarque foram isoladas e os passageiros evitaram aguardar os táxis ou caronas em frente à ala, temendo que outras placas se desprendam com a força do vento no local, que continua forte.
Um vídeo feito por internauta (assista abaixo) mostra que placas de alumínio se desprenderam durante o vendaval, sendo que uma fileira inteira caiu sobre a passarela de pedestres. Segundo informações, ninguém se feriu.
“Essas placas são feitas de alumínio e encaixadas de modo a melhorar a circulação do vento e a manter a área interna do desembarque sempre ‘fresca’. Mas, com o vento forte, a situação ficou pior. Temos que isolar aqui. Deus me livre de acertar alguém. Se acertar, pode cortar”, disse um engenheiro, que participava dos reparos.
Funcionários de uma empresa de táxi que funciona dentro do saguão de desembarque disseram que a situação foi caótica à noite, e assustou quem estava no local.
“Começou a voar placas para todos os lados e todo mundo saiu correndo. Já pensou se isso fosse de ferro? Os estragos poderiam ser maiores”, disse.
O montador José Eduardo, que aguardava a chegada de parentes na área de desembarque, criticou a qualidade da obra do aeroporto.
“Isso é serviço mal feito. É uma obra caríssima e feita com o nosso dinheiro. Ainda bem que eles já começaram a arrumar. É o mínimo que podem fazer”, reclamou.
Um vídeo feito por internauta (assista abaixo) mostra que placas de alumínio se desprenderam durante o vendaval, sendo que uma fileira inteira caiu sobre a passarela de pedestres. Segundo informações, ninguém se feriu.
“Essas placas são feitas de alumínio e encaixadas de modo a melhorar a circulação do vento e a manter a área interna do desembarque sempre ‘fresca’. Mas, com o vento forte, a situação ficou pior. Temos que isolar aqui. Deus me livre de acertar alguém. Se acertar, pode cortar”, disse um engenheiro, que participava dos reparos.
Funcionários de uma empresa de táxi que funciona dentro do saguão de desembarque disseram que a situação foi caótica à noite, e assustou quem estava no local.
“Começou a voar placas para todos os lados e todo mundo saiu correndo. Já pensou se isso fosse de ferro? Os estragos poderiam ser maiores”, disse.
O montador José Eduardo, que aguardava a chegada de parentes na área de desembarque, criticou a qualidade da obra do aeroporto.
“Isso é serviço mal feito. É uma obra caríssima e feita com o nosso dinheiro. Ainda bem que eles já começaram a arrumar. É o mínimo que podem fazer”, reclamou.
"Começou a voar placas para todos os lados, e todo mundo saiu correndo. Já pensou se isso fosse de ferro? Os estragos poderiam ser maiores"
A obra
Segundo relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), divulgado em maio deste ano, 78% da obra já estavam concluídos.
Inicialmente, o projeto tinha custo previsto de R$ 77.289.283,09 e prazo de conclusão em 8 de março deste ano – 450 dias de execução da obra e 510 dias para encerramento do contrato.
A obra já sofreu sete aditivos (de prazo e de valor) e, agora, tem a execução com conclusão prevista para 22 de agosto próximo.
O contrato, por sua vez, expira em 21de outubro.
Conforme levantamento feito pelo MidiaNews, no Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças (Fiplan) de Mato Grosso, o consórcio já recebeu pela obra, até o momento, R$ 41.763.224,37.
Segundo relatório do Tribunal de Contas do Estado (TCE), divulgado em maio deste ano, 78% da obra já estavam concluídos.
Inicialmente, o projeto tinha custo previsto de R$ 77.289.283,09 e prazo de conclusão em 8 de março deste ano – 450 dias de execução da obra e 510 dias para encerramento do contrato.
A obra já sofreu sete aditivos (de prazo e de valor) e, agora, tem a execução com conclusão prevista para 22 de agosto próximo.
O contrato, por sua vez, expira em 21de outubro.
Conforme levantamento feito pelo MidiaNews, no Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças (Fiplan) de Mato Grosso, o consórcio já recebeu pela obra, até o momento, R$ 41.763.224,37.
"Isso é serviço mal feito. É uma obra caríssima e feita com o nosso dinheiro. Ainda bem que eles já começaram a arrumar. É o mínimo que podem fazer"
Uma vez questionada pela razão de tantos aditivos, a Secopa explicou o contrato firmado entre o Estado, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e o Consórcio Marechal Rondon é revisto a cada três meses, devido à mudança dos preços dos materiais de construção, a fim de adequar a planilha orçamentária prevista no projeto original.
Sem custos adicionais
Ao MidiaNews, a assessoria da Infraero informou que o forro na ala de desembarque não foi concluído e que, por se tratarem de placas encaixadas, ao sofrer a pressão do vento interna e externamente, houve o deslocamento das placas.
Procurada pela reportagem, a Secopa afirmou, por meio da assessoria, que os reparos no forro devem ser concluídos até o final de semana e que isso não implicará em custos adicionais no contrato.
O pior do país
No início deste mês, o Aeroporto Marechal Rondon voltou a ser considerado o pior do país pelos passageiros, de acordo com levantamento da Secretaria Nacional de Aviação, da Presidência da República.
A nota do aeroporto, dada em uma escada de 1 a 5, foi de 3,26.
Essa é a 5ª vez que o levantamento é feito em 15 terminais que receberão turistas durante a Copa, e o terminal sempre se destacou pelo mau desempenho, nunca recebendo nota superior a 3,46.
Reforma
A reforma e a ampliação do aeroporto constam na Matriz de Responsabilidades assinada pelo Governo do Estado com a Federação Internacional de Futebol (Fifa), e era essencial para a realização do Mundial em Cuiabá.
No entanto, durante a Copa, o terminal funcionou apenas com a nova ala de desembarque parcialmente pronta, além do estacionamento já ampliado.
Com a ampliação, o terminal irá passar dos atuais 5,46 mil m² para 13,2 mil m².
Com isso, a capacidade do terminal também deverá dobrar, passando de 2,5 milhões para 5,7 milhões de passageiros por ano.
O aeroporto deverá ganhar pontes de embarque e passar por obras de adequação das vias de serviço da área restrita, além de instalação de novas sinalizações horizontais no pátio de aeronaves.
Em 2012, foram entregues o Módulo Operacional Provisório (MOP) para desembarque dos passageiros do aeroporto, que foi a primeira etapa da ampliação do aeroporto, e o prédio administrativo da empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que corresponde à segunda etapa de ampliação do terminal.
Sem custos adicionais
Ao MidiaNews, a assessoria da Infraero informou que o forro na ala de desembarque não foi concluído e que, por se tratarem de placas encaixadas, ao sofrer a pressão do vento interna e externamente, houve o deslocamento das placas.
Procurada pela reportagem, a Secopa afirmou, por meio da assessoria, que os reparos no forro devem ser concluídos até o final de semana e que isso não implicará em custos adicionais no contrato.
O pior do país
No início deste mês, o Aeroporto Marechal Rondon voltou a ser considerado o pior do país pelos passageiros, de acordo com levantamento da Secretaria Nacional de Aviação, da Presidência da República.
A nota do aeroporto, dada em uma escada de 1 a 5, foi de 3,26.
Essa é a 5ª vez que o levantamento é feito em 15 terminais que receberão turistas durante a Copa, e o terminal sempre se destacou pelo mau desempenho, nunca recebendo nota superior a 3,46.
Reforma
A reforma e a ampliação do aeroporto constam na Matriz de Responsabilidades assinada pelo Governo do Estado com a Federação Internacional de Futebol (Fifa), e era essencial para a realização do Mundial em Cuiabá.
No entanto, durante a Copa, o terminal funcionou apenas com a nova ala de desembarque parcialmente pronta, além do estacionamento já ampliado.
Com a ampliação, o terminal irá passar dos atuais 5,46 mil m² para 13,2 mil m².
Com isso, a capacidade do terminal também deverá dobrar, passando de 2,5 milhões para 5,7 milhões de passageiros por ano.
O aeroporto deverá ganhar pontes de embarque e passar por obras de adequação das vias de serviço da área restrita, além de instalação de novas sinalizações horizontais no pátio de aeronaves.
Em 2012, foram entregues o Módulo Operacional Provisório (MOP) para desembarque dos passageiros do aeroporto, que foi a primeira etapa da ampliação do aeroporto, e o prédio administrativo da empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que corresponde à segunda etapa de ampliação do terminal.
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